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Vídeo mostrando a operação do içamento de uma lancha causou um debate entre a engenharia de segurança no trabalho. Em determinado momento da manobra, após poucos minutos o início do procedimento, um dos cabos de um dos dois guindastes escorrega, o que causa um desequilíbrio, causando a queda da lancha ao mar. Confira o vídeo aqui.

 

 

A falta de planejamento significa risco em qualquer situação, avalia o professor do Senai e engenheiro de segurança no trabalho Marcelo dos Santos Pereira. Segundo ele, pelas imagens do vídeo percebe-se que o tipo de ancoragem está totalmente irregular, porque, explica, “deveriam dimensionar os pontos de ancoragem com olhais nas bordas do navio”.

Pereira argumenta que outros fatores se juntam ao problema da ancoragem, como primeira etapa do planejamento e no trabalho de acesso por cordas e resgate. “Não adianta ter as melhores técnicas de acesso por corda se houver falhas nos sistema de ancoragens. Creio e acredito que um treinamento é importante nas orientações técnicas das normas vigentes nacionais e internacionais atualizadas e anos de experiências em atividades de acesso por cordas e resgate”, observa.

A reciclagem tem como intuito “fornecer informações claras quanto aos procedimentos adequados à montagem de sistemas de ancoragens”. Ele ensina que “o treinamento demonstrará de forma teórica e prática diferentes técnicas onde o candidato aprenderá montagens de sistema de ancoragem segura e eficiente em diferentes situações”.

Norma NBR 16325

O profissional explica que pela NBR 16.325, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a ancoragem tipo A está dividida em duas partes: a primeira se refere às ancoragens tipo A1 e a segunda, às ancoragens tipo A2.

Pereira realça: “O primeiro tipo se refere aos dispositivos de ancoragem projetados para serem fixados a uma estrutura, por meio de uma ancoragem estrutural ou de um elemento de fixação. Mas como funciona isso? Um dispositivo de ancoragem projetado para ser fixado a outra ancoragem? Sim! Esta norma não cobre as ancoragens estruturais, ou seja, como no exemplo abaixo, quando fixamos uma barra roscada através de uma resina química em uma base de concreto, esta barra roscada passa a ser uma ancoragem estrutural. Já o Olhal de Ancoragem, que irá se fixar a esta barra roscada, este sim deve seguir os parâmetros contidos na NBR-16325, tipo A1.”

Além disso, continua na explicação, temos os dispositivos de ancoragem Tipo A2, que são aqueles dispositivos desenvolvidos para serem instalados em telhados inclinados, que mantêm as características das ancoragens Tipo A, sendo fixados normalmente à estrutura.

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A APAEST atua na defesa de seus associados, fortalecendo a engenharia de segurança do trabalho, promovendo o desenvolvimento sustentável na comunidade, incluindo a melhoria das condições de trabalho e a preservação do meio ambiente e da integridade física dos trabalhadores.

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